Como pessoa física, o profissional de saúde atua como autônomo, sendo responsável direto por suas obrigações fiscais e trabalhistas. Essa opção oferece maior simplicidade burocrática e flexibilidade, já que não há necessidade de constituir uma empresa ou cumprir com as formalidades legais. Além disso, é possível iniciar as atividades imediatamente e ter controle total sobre a gestão do negócio. 

No entanto, há algumas desvantagens em ser pessoa física. O profissional assume toda a responsabilidade legal e financeira, o que pode ser arriscado em casos de processos judiciais ou dívidas. Além disso, a tributação pode ser mais alta, uma vez que a carga fiscal para pessoas físicas geralmente é maior do que para empresas.  Por outro lado, a opção de se registrar como pessoa jurídica oferece benefícios importantes. Ao constituir uma empresa, o profissional de saúde separa suas finanças pessoais das finanças do negócio, limitando sua responsabilidade e protegendo seus bens pessoais em caso de problemas financeiros. Além disso, a tributação pode ser mais vantajosa, já que as empresas têm acesso a regimes fiscais específicos e podem deduzir despesas relacionadas à atividade profissional.  No entanto, a criação de uma pessoa jurídica implica em custos iniciais e uma complexidade burocrática maior.

É necessário registrar a empresa, elaborar contratos sociais, lidar com a contabilidade e cumprir com as obrigações legais e fiscais específicas para empresas. Além disso, a gestão do negócio pode exigir habilidades adicionais que vão além da prática profissional do indivíduo.  Em resumo, a escolha entre pessoa física e pessoa jurídica para profissionais de saúde depende de diversos fatores, como o perfil do profissional, a natureza das atividades, a carga tributária, a gestão financeira e as perspectivas de crescimento. É fundamental buscar orientação profissional especializada e considerar todos os aspectos antes de tomar a decisão, a fim de garantir o melhor enquadramento legal e financeiro para o profissional e seu negócio.